Uma moradora de Brotas de Macaúbas, entrou em contato com nossa redação para fazer uma denúncia de assédio e alerta para que os comerciantes da cidade certifiquem que seus funcionários estejam devidamente orientados quanto ao respeito aos seus clientes, sobretudo as mulheres, ao prestarem este tipo de serviço, pois podem estar perdendo clientes e o motivo pode ser este.
As vendas por delivery tiveram um crescimento recorde após a pandemia e, tanto os comerciantes, quantos os clientes se beneficiaram com essa praticidade, "mas um serviço essencial como as entregas, precisam ser feitas de forma respeitosa", pontua a denunciante.
De acordo com a mulher, durante uma entrega realizada neste sábado (8), o funcionário de um estabelecimento comercial chegou com suas compras, e na sua residência, passou a mão em sua barriga e perguntou se estava sozinha, após realizar a entrega, deu a entender que queria algo mais. De imediato a cliente o colocou pra fora de sua residência.
Imediatamente após o ocorrido, a cliente entrou em contato com a proprietária do comércio para informar o grande constrangimento que sofreu e que, conforme a Lei 10.224/2001, caracteriza como assédio. A dona do comércio disse que ficou surpresa, pois até então, não havia recebido nenhuma reclamação do entregador em questão. A mulher relatou que ficou ainda mais constrangida e revoltada quando o entregador, em áudio enviado pelo WhatsApp da patroa, quis negar o ocorrido e que sua esposa não poderia saber do que houve. Em seguida, após resposta da cliente indignada, o mesmo pediu desculpas e disse que o fato não iria mais se repetir.
O assédio pode ser dividido em três tipos: verbal, que é através de palavras, gestos ou sinais, psicológico, atingindo a mente da vítima e físico, como exemplo, TOCAR OU ACARICIAR O CORPO DE OUTRA PESSOA, MESMO QUE SEJA DE FORMA, APARENTEMENTE INOCENTE.
A cliente reforça que não tem intenção de prejudicar nenhum comércio, muito menos funcionários, mas o alerta é para que mais mulheres não passem por esse tipo de constrangimento dentro de suas residências.
Fica a alerta!
Com informações da vítima
Foto Ilustração da Internet
Da Redação, 09/06/2024
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