Coluna A Gente Que Faz
Por Rôney Araújo
Se a Profissão Faz um Bom Prefeito, Então Estamos Bem Servidos.
Nos primórdios, os primeiros humanos sempre tiveram uma relação profunda com a natureza e com as interações ali perpassadas. Por meio dessas, foi possível o desenvolvimento da caça e da pesca, atividades rústicas constituídas ao modo de viver da época. Tudo evoluiu e o trabalho passou a ser uma ferramenta impulsora de crescimento e mantenedor da nossa existência até os tempos atuais. Das inúmeras profissões existentes, todas elas têm em comum, no seu seio, um sentido prático, o qual as fazem serem funcionais e necessárias no auxílio à qualidade de vida das pessoas.
Para ser um administrador de excelência, por exemplo, é preciso ter coragem. É abrir mão de diversos confortos e lançar-se ao desconhecido de peito aberto, sem garantias. A quem vence, tal verbo se conserva no presente, pois a cada dia batalhas surgem obrigando a adoção de novas estratégias. Prosperar nesse ramo é uma prova cabal de competência e compenetração ao trabalho. Administrar não permite amadorismo, é uma seara disputada onde só os hábeis têm êxitos. Esses indivíduos são destaques na sociedade pois fomentam o mercado de trabalho contribuindo com a economia local e, vez ou outra, se aventuram na política para agregar valor à coisa pública com seu repertório de práticas criativas. Logo, tê-los como referência, sobretudo cultivando a humildade e o espírito de liderança, é salutar para o funcionamento da engrenagem social.
E o que falar do ato de cuidar da saúde do próximo? O médico atua dentro de uma área exigindo o máximo de comprometimento e de responsabilidade. Tendo muitas vezes seu exercício pautado em ambientes precários e insalubres, um bom doutor fecha os olhos para as dificuldades e conserva apenas o desejo imparável de salvar vidas e cuidar da saúde alheia, afinal, o juramento proferido na formatura é irreversível. Ele desempenha uma laboração primordial sustentada, antes de tudo, no afeto a seu ofício e na sua disponibilidade para acolher as tormentas da população. Não é à toa o reconhecimento costumeiro das pessoas pela figura médica, longe de qualquer romantização, mas, de fato, retratando o quão esse profissional é vital para nos manter dispostos e ativos, independente se está na vida pública ou na esfera privada.
Aprender é essencial, mas ensinar é divino. Sendo assim, quando iremos valorizar o professor? Ele, dia após dia, divide seu conhecimento com milhares de pessoas, muitas vezes trabalhando em escolas caindo aos pedaços e com remuneração desalinhada com tão importante tarefa. Esses sujeitos exercem uma função umbilical de formar todas os outros profissionais. Se no Japão são reverenciados, no Brasil é comum serem hostilizados e olhados com desconfiança. Ao crermos na educação como instrumento de mudança social, temos o professor como ator fundamental para agir na conjuntura e sagra-se no objetivo. A docência é um compromisso além da relação aluno e escola, é uma escolha também cidadã, sendo, portanto, uma alternativa visando engendrar pessoas para contribuírem com o bem-estar coletivo e, necessariamente, com o avanço do homem e do mundo.
Dizia o autor: A arte de engenhar consiste em transformar números, cálculos e fórmulas em realidade. É um préstimo valoroso fazendo do engenheiro uma matriz qualificada em construir indo do abstrato ao concreto. Das muitas engenharias, a do campo talvez seja a mais bela, uma vez trazendo no seu repertório técnicas adequadas para possibilitar o agricultor a permanecer na sua localidade e, ao mesmo tempo, sendo produtivo. Esse profissional é movido pela realização e pela visão prática dos seus conhecimentos. Não lhe basta saber, é preciso ir e concretizar suas ideias com a genuína finalidade de mostrar a utilidade da profissão. Nas grandes engenhosidades do mundo, sempre tinha por trás a mente de um engenheiro pulsante que desconhece a possibilidade do irreal. Sem ele, estaríamos fadados a viver num mundo de hipóteses, pois a realidade de todas as coisas transcorre da sua competência, convertendo o pensamento em algo tangível.
E para ser um bom prefeito basta ter uma boa profissão? Logicamente, não! Pelo contrário, nada disso é imperativo para gerir um município. O diferencial está na efetividade de um amplo programa de governo, o qual apresente soluções para os problemas existentes, somado a uma política amparada na participação popular e permeada no trato amistoso frente aos munícipes. Num cenário normal, a profissão do candidato deveria importar menos em relação às suas propostas, pois serão essas últimas, em tese, o norte da Administração, fazendo jus às promessas de campanha.
Portanto, caro eleitor, rechace aquele pensamento tentador de associar a ocupação laboral de alguém com a disposição em ser prefeito. Um grande administrador, um médico zeloso, um professor dedicado e um engenheiro arguto podem, de fato, liderarem o Executivo e possuírem uma excelente performance; entretanto, é bobagem supormos que a habilidade nas suas respectivas profissões será o aval para os sujeitos terem ou não sucesso ou, ainda, serem merecedores do seu voto. No tocante, o ideal é compreendermos a importância da nossa escolha diante da urna, especialmente nos elementos formadores desse quadro, para, mais tarde, mantermos a consciência tranquila da feitura do nosso dever cidadão.
Para ser um administrador de excelência, por exemplo, é preciso ter coragem. É abrir mão de diversos confortos e lançar-se ao desconhecido de peito aberto, sem garantias. A quem vence, tal verbo se conserva no presente, pois a cada dia batalhas surgem obrigando a adoção de novas estratégias. Prosperar nesse ramo é uma prova cabal de competência e compenetração ao trabalho. Administrar não permite amadorismo, é uma seara disputada onde só os hábeis têm êxitos. Esses indivíduos são destaques na sociedade pois fomentam o mercado de trabalho contribuindo com a economia local e, vez ou outra, se aventuram na política para agregar valor à coisa pública com seu repertório de práticas criativas. Logo, tê-los como referência, sobretudo cultivando a humildade e o espírito de liderança, é salutar para o funcionamento da engrenagem social.
E o que falar do ato de cuidar da saúde do próximo? O médico atua dentro de uma área exigindo o máximo de comprometimento e de responsabilidade. Tendo muitas vezes seu exercício pautado em ambientes precários e insalubres, um bom doutor fecha os olhos para as dificuldades e conserva apenas o desejo imparável de salvar vidas e cuidar da saúde alheia, afinal, o juramento proferido na formatura é irreversível. Ele desempenha uma laboração primordial sustentada, antes de tudo, no afeto a seu ofício e na sua disponibilidade para acolher as tormentas da população. Não é à toa o reconhecimento costumeiro das pessoas pela figura médica, longe de qualquer romantização, mas, de fato, retratando o quão esse profissional é vital para nos manter dispostos e ativos, independente se está na vida pública ou na esfera privada.
Aprender é essencial, mas ensinar é divino. Sendo assim, quando iremos valorizar o professor? Ele, dia após dia, divide seu conhecimento com milhares de pessoas, muitas vezes trabalhando em escolas caindo aos pedaços e com remuneração desalinhada com tão importante tarefa. Esses sujeitos exercem uma função umbilical de formar todas os outros profissionais. Se no Japão são reverenciados, no Brasil é comum serem hostilizados e olhados com desconfiança. Ao crermos na educação como instrumento de mudança social, temos o professor como ator fundamental para agir na conjuntura e sagra-se no objetivo. A docência é um compromisso além da relação aluno e escola, é uma escolha também cidadã, sendo, portanto, uma alternativa visando engendrar pessoas para contribuírem com o bem-estar coletivo e, necessariamente, com o avanço do homem e do mundo.
Dizia o autor: A arte de engenhar consiste em transformar números, cálculos e fórmulas em realidade. É um préstimo valoroso fazendo do engenheiro uma matriz qualificada em construir indo do abstrato ao concreto. Das muitas engenharias, a do campo talvez seja a mais bela, uma vez trazendo no seu repertório técnicas adequadas para possibilitar o agricultor a permanecer na sua localidade e, ao mesmo tempo, sendo produtivo. Esse profissional é movido pela realização e pela visão prática dos seus conhecimentos. Não lhe basta saber, é preciso ir e concretizar suas ideias com a genuína finalidade de mostrar a utilidade da profissão. Nas grandes engenhosidades do mundo, sempre tinha por trás a mente de um engenheiro pulsante que desconhece a possibilidade do irreal. Sem ele, estaríamos fadados a viver num mundo de hipóteses, pois a realidade de todas as coisas transcorre da sua competência, convertendo o pensamento em algo tangível.
E para ser um bom prefeito basta ter uma boa profissão? Logicamente, não! Pelo contrário, nada disso é imperativo para gerir um município. O diferencial está na efetividade de um amplo programa de governo, o qual apresente soluções para os problemas existentes, somado a uma política amparada na participação popular e permeada no trato amistoso frente aos munícipes. Num cenário normal, a profissão do candidato deveria importar menos em relação às suas propostas, pois serão essas últimas, em tese, o norte da Administração, fazendo jus às promessas de campanha.
Portanto, caro eleitor, rechace aquele pensamento tentador de associar a ocupação laboral de alguém com a disposição em ser prefeito. Um grande administrador, um médico zeloso, um professor dedicado e um engenheiro arguto podem, de fato, liderarem o Executivo e possuírem uma excelente performance; entretanto, é bobagem supormos que a habilidade nas suas respectivas profissões será o aval para os sujeitos terem ou não sucesso ou, ainda, serem merecedores do seu voto. No tocante, o ideal é compreendermos a importância da nossa escolha diante da urna, especialmente nos elementos formadores desse quadro, para, mais tarde, mantermos a consciência tranquila da feitura do nosso dever cidadão.
Fotos da Internet
14/09/2020
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