30 de março 1919
30 de março de 2019
30 de março de 2019
IDALICE ROSA CAMPOS.
Uma
homenagem a mulher simples, amiga, boa esposa, mãe dedicada, que com alegria e
humildade tornou-se um exemplo para a comunidade brotense pela sobriedade que
conduzia sua vida, pela disposição para ajudar a quem dela precisasse, pela sua
dedicação ao trabalho de evangelização da comunidade cristã, seja como simples
fiel, seja por sua participação no Apostolado da Oração ou dedicação ao
Ministério da Eucaristia, onde levava a comunhão e a palavras de animo as pessoas
idosos e enfermas.
A ela a nossa homenagem e reconhecimento.
Nós te amamos muito!
CENTENÁRIO
Idalice Rosa Campos a querida “Mãe Dali” apelido dado pelo sobrinho Artur Henrique, logo que começou a dar as primeiras palavras e que ficou imortalizado pelos demais sobrinhos, filhos de Dilce, nasceu no dia 30 de Marco de 1919 e faleceu em 12 de maio de 2011, ou seja, com 92 anos, e hoje dia 30 de Março de 2019, celebramos o centenário de seu nascimento, exatamente pois, mesmo tendo passados 08 anos de sua morte ela continua viva e presente em nossos corações e em nossas vidas, e seu exemplo de vida tornou-se referência para a sociedade brotense, pela sua conduta cidadã, pelo testemunho da fé e religiosidade cristã, pela amizade e simpatia, pela sorriso no rosto e a disponibilidade para ajudar a quem dela precisasse, pela liderança que sempre conduziu sua família e pelo carinho dedicado aos pais, tios, irmãos, sobrinhos e parentes, em especial, ao esposo João Queiroz Pinto e seus filhos.
Idalice Rosa Campos a querida “Mãe Dali” apelido dado pelo sobrinho Artur Henrique, logo que começou a dar as primeiras palavras e que ficou imortalizado pelos demais sobrinhos, filhos de Dilce, nasceu no dia 30 de Marco de 1919 e faleceu em 12 de maio de 2011, ou seja, com 92 anos, e hoje dia 30 de Março de 2019, celebramos o centenário de seu nascimento, exatamente pois, mesmo tendo passados 08 anos de sua morte ela continua viva e presente em nossos corações e em nossas vidas, e seu exemplo de vida tornou-se referência para a sociedade brotense, pela sua conduta cidadã, pelo testemunho da fé e religiosidade cristã, pela amizade e simpatia, pela sorriso no rosto e a disponibilidade para ajudar a quem dela precisasse, pela liderança que sempre conduziu sua família e pelo carinho dedicado aos pais, tios, irmãos, sobrinhos e parentes, em especial, ao esposo João Queiroz Pinto e seus filhos.
A esta
mulher simples, porém querida, a guerreira firme determinada na lida do dia a
dia, na luta por uma vida digna e honrada, por toda a sua espiritualidade e
pela caridade cristã, sempre pronta a dividir o pouco que tinha como os mais
necessitados, por amar e ser amada e querida por todos, pelo sorriso sempre
presente, mesmo nos momentos mais difíceis, queremos prestar a nossa homenagem
e agradece-la por ter feito parte das nossas vidas e deixando para nossa
comunidade o seu exemplo de lutas.
TRADICIONAL FAMÍLIA BROTENSE
IDALICE
ROSA CAMPOS nasceu da união das mais tradicionais famílias brotenses; a família
Dos Santos Rosa e a Família Silva Campos.
Não sabemos
ao certo de onde vieram estas familias, quando vieram, nem tão pouco o que motivou a suas vindas para os domínios da Freguesia de Nossa Senhora das Brotas. Porém, exatamente no seio de duas das mais tradicionais famílias brotenses, veio a pia
batismal, na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Brotas, a nossa homenageada, Idalice
Rosa Campos, uma legítima representante da Família Rosa e da família Campos.
OS PAIS
Nascidos em
Brotas de Macaúbas aqui viveram, criaram seus filos, era uma família simples,
nos padrões de uma família mediana, do sertão baiano, Dona Ricardina Rosa Campos era do
lar, responsável pelas tarefas domesticas, já seu pai Artur da Silva Campos, ou mestre Arthur, era um
artista por natureza, multifuncional, fazia de tudo um pouco, esta era um
característica dos chefes de família da época, a fim de dar conta de sustentar a
família, e tinha como atividade principal a marcenaria, onde produzia portas,
janelas e móveis residenciais como camas, cadeiras, mesas e outros, ao mesmo
tempo que era agricultor e criador de algumas cabeças de gado, e, que nas horas
de folga ele músico e maestro da filarmônica local, e ainda atuava como Juiz de
Paz e advogado rábula.
OS AVÓS, BISAVÓS E TRISAVÓS
Seus Avós Maternos
foram: Joviniano dos Santos Rosa (1862/1948) e, Maria dos Santos Rosa (1860/1948),
e os avós paternos foram: Antônia
Joaquina Barbosa Campos e Francisco José da Silva.
Os Bisavós
por parte do pai foram: Joaquim Barbosa Campos dos Santos (..../1881), e,
Efigênia Pereira Campos, e, por parte materna foram: Domingos dos Santos Rosa e
Josefa Alves de Oliveira.
Os Trisavós
foram, pelo lado Materno: Felipe Pereira do Vale e Vivência Pereira do
Rosário e do lado paterno não temos conhecimento.
IRMÃOS
Do casamento
de Arthur com Ricardina nasceram seis filhos; Arthur (Manim), Idalice, Nivaldo,
Eunice, Joviniano e Dilce.
Eles formavam, diríamos hoje, classe média, ou seja, não tinham riquezas nem posses, mais conseguiam se manter, principalmente depois que, o filho mais velho, Manim foi para São Paulo e de lá sempre subsidiava seus pais e irmãos. Assim eram uma família amorosa, onde os irmãos tinham boa relação e viviam uma verdadeira união, onde prevalecia a amizade, o carinho e o respeito, sempre em torno dos pais d da comunidade.
ARTHUR DA SILVA CAMPOS FILHO.
Eles formavam, diríamos hoje, classe média, ou seja, não tinham riquezas nem posses, mais conseguiam se manter, principalmente depois que, o filho mais velho, Manim foi para São Paulo e de lá sempre subsidiava seus pais e irmãos. Assim eram uma família amorosa, onde os irmãos tinham boa relação e viviam uma verdadeira união, onde prevalecia a amizade, o carinho e o respeito, sempre em torno dos pais d da comunidade.
ARTHUR DA SILVA CAMPOS FILHO.
Nascido em
21 de setembro de 1926, ainda jovem foi para São Paulo, lá ingressou na LIGHT, companhia de eletrificação paulista, onde trabalhou até a aposentadoria, quando retorno a Brotas e viveu até o final
de sua vida.
Manim como
era chamado, dedicou a sua vida a família inclusive fazendo a opção de não
casar, por sempre ter a referência principal nos pais e irmãos, mesmo morando
em São Paulo, sempre esteve presente na vida a família ajudando e orientando a
todos, no entanto sempre mediante consulta a irmã e conselheira.
Toda a sua
vida teve uma atenção especial pela irmã Idalice, inclusive ela foi que cuidou
da alimentação do irmão durante quase todo a sua vida de aposentado.
NIVALDO
ROSA CAMPOS
Nascido
em 04 de setembro de 1921, aprendeu com o pai a paixão pela música, e
participava da filarmônica local e formou um grupo de Jazz que animava as
festas da região, ainda jovem ingressou nos correios e telégrafos, onde
exercendo a função de inspetor de linhas. Sua vida profissional, em sua maior
parte foi em Brotas, mais também serviu Caravelas e em Ibotirama onde respondia
por Barra, Morpará, Brotas e Ipupiara.
Ele
sempre tinha a casa de sua irmã Idalice, o refúgio preferido, onde costumava
passar para tomar um cafezinho e falar das últimas novidades da comunidade.
Casou-se
com Dona Terezinha Lima de Oliveira Lima e, deu a irmã quatro lindos sobrinhos:
Zilca Lenira, Edilson, Nivaldo e Lícia Laíse.
EUNICE ROSA CAMPOS
Nascida em
22 de junho de 1924, muito apegadas a Irmãs Idalice, da qual foi a companheira
do dia a dia, da pacata Brotas, elas sempre estavam juntas, seja nas tarefas de
casa, ajudando os pais, seja nas tardes de costuras e bordados, seja nas idas e
vindas a casa dos avós, seja nas atividades religiosas na igreja matriz, elas
sempre estavam juntas, ou ainda acompanhadas da irmã caçula Dilce.
Eunice
casou-se com Durval Campos, e, logo o cunhado apresentou Idalice a João
Queiroz, o qual mais tarde veio a ser seu esposo.
Eunice deu
de presente sua irmã Idalice, oito sobrinhos lindos e queridos: Tadeu, Euval,
Valnice, Lenira, Ademar, Alberto, Elenice e Mario Luiz
JOVINIANO ROSA CAMPOS (VENA)
Nascido em 09 de março 1930, o caçula dos Homens, foi um musico por excelência,
com seu saxofone conquistava a todos, mais tinha verdadeiro apego a suas irmãs,
pos sempre fora adulado por elas.
O Major Vena como era conhecido, era um homem bom, muito alegre, e sabia agradar a irmã, e para agradar a irmã, e vê-la feliz, pegava o instrumento musical e tocava para ela a valsa Nair, a qual ela apreciava muito.
O Major Vena como era conhecido, era um homem bom, muito alegre, e sabia agradar a irmã, e para agradar a irmã, e vê-la feliz, pegava o instrumento musical e tocava para ela a valsa Nair, a qual ela apreciava muito.
Sempre presente e alegre, porem teve que buscar a sorte
em São Paulo, de onde cultivava verdadeira amizade e atenção com os irmãos, lá
ingressou na Guarda Civil, casou se com Zilda e deu a Idalice dois sobrinhos
especiais: Nélio e Jovenildo.
DILCE ROSA CAMPOS DE MATOS
Nascida em 28 de junho de 1933, foi a Irmã caçula,
o xodó da família, querida e adulada por todos, para a qual a irmã Idalice era
uma segunda mãe, pois sempre estava por perto para adula-la e fazer seus
gostos.
Assim
cresceu tendo a amizade e carinho da irmã, a qual era sua confidente e a conselheira
para todos os momentos.
A cumplicidade
entre as irmãs era tão grande que moravam em casas distintas, porem conjugadas
e interligadas, ou seja, a casa de Idalice, a de Dona Ricardina e a de Dilce
tinham passagens internas, o que tornava mais fácil a vivencia diária.
Dilce casou
se Vanderlino Martins de Matos e deram de presente a irmã e cunhada oito
sobrinhos lindos: Artur Henrique, Vanderlino, Wanderley, Vandilson, José,
Marilia, Lucília e Dinalucia.
A GRANDE FAMÍLIA REUNIDA
A PRIMEIRA TAREFA
Ainda nos
tempos de menina Idalice Rosa Campos descobriu as dificuldades da vida numa
cidade pequena e bastante pobre do sertão baiano, onde tudo era muito difícil,
e para sobreviver a família precisava ser numerosa e de homens, a força de
trabalho dos filhos era decisiva na sobrevivência da família, mesmo sendo
descendente de Joviniano dos Santos Rosa, membro destacado da classe dominante
e integrante da do alto escalão da sociedade, e, que tinha patente de Major da
Guarda Nacional, a vida da família de Ricardina e Arthur não era fácil.
Assim. desde
cedo, quando ainda era adolescente, a menina Idalice ganhou uma das suas mais
árduas tarefas de sua vida, cuidar da tia Marcionilia Silva Campos, ou melhor, “Ila”,
como era carinhosamente chamada pelos parentes e amigos, e, a jovem se
esforçava para dar conta da tarefa, e, a cada noite, enfrentava o medo que
tinha de defunto, e deixava a casa dos seus pais para ir dormir na casa da tia;
o que era um tormento para ela, pois
focava assombrada em atravessar a rua no escuro, assim todos os dias, pedia seu
pai ou um dos irmãos, para acompanha-la, na travessia.
Tia Ila era
uma mulher muito religiosa, caridosa, dedicou sua vida a igreja católica e,
morreu solteira e sem ter filhos, uma “moça velha”, como falavam antigamente, ainda
jovem assumiu a responsabilidade de cuidar do padre “Soeiro” durante sua estada
na freguesia de Brotas.Com a idade
Ila, passou a ter problemas de saúde e necessitar de cuidados e, foi assim que
Idalice foi escalada, por seu pai, Artur Campos para assumiu a tarefa de cuidar
da tia.
Foi desta
convivência, com a fervorosa cristã, que Idalice teve a oportunidade de
conhecer a tradição da igreja católica, e as histórias das sagradas escrituras,
aprender as ladainhas, orações, benditos e hinos católicos.
A JUVENTUDE
Durante a
juventude além de dedicar aos cuidados com a tia Marcionília, também ajudava
sua mãe nas atividades domesticas e com ela aprendeu a bordar, tornando-se uma
bordadeira reconhecida pelo capricho e a beleza dos seus trabalhos, assim as
tardes de sua juventude era sentada junto as irmãs Eunice que era costureira e
modista e Dilce que também bordava, além delas era comum reunir outras amigas
como as primas Jani e Anaide e as amigas Raquel, Ester, Adail, leni e outras.
Foi ainda
na juventude, por volta dos 14anos que teve a oportunidade de ingressar numa
escola e a aprender a ler e escrever, com a professora Adalgiza Umbelina de
Almeida, a qual era irmã do professor Santana, e, mãe do famoso Geografo Milton
Almeida dos Santos, tempos depois também frequento a escola da professora Maria
de Meira Lima Costa, por ser uma aluna destacada foi escolhida pela professora
para fazer um discurso de boas-vindas ao Bispo da Diocese de Barra por ocasião
da visita a freguesia de Nossa Senhora de Brotas.
NOIVADO
Idalice chamava
a atenção pela sua beleza, que junto as suas prendas a tornavam uma das moças
mais cobiçadas da comunidade, porém foi com o casamento de sua irmão com Durval
Campos que teve início a articulação que resultou no seu casamento, é que o
cunhado Durval, percebendo suas qualidades lhe prometeu um noivo e, não demorou
muito, trouxe a Brotas o amigo e conterrâneo João Queiroz Pinto, oriundo de
Palmeiras que, em função da garimpagem e
comercio de Cristal de Rocha, migrara para Gentio do Ouro.
Então
ocorrera a apresentação e após um tempo de conversas, Durval foi logo perguntando:
– E aí
Idalice, você gostou de João Queiroz?
E, a
resposta foi imediata. – Eu gostei dele sim, ele é muito simpático, porém já
decidir que não quero casar com ele; é que fiquei sabendo que ele bebe e, por isto,
eu não quero.
Logo o
pretendente ficou sabendo da recusa, então disse para o amigo:
- “Diga a
ela que se o motivo for este ela pode aceitar, pois, daqui por diante, eu nunca
mais toco uma bebida na boca”.
E assim,
ficou acertado o noivado e; ele voltou para encerrar os negócios que tinha em
Gentio do Ouro e ela foi preparar o enxoval.
Em Gentio
do Ouro, Queiroz não se aguentava de saudades da querida noiva e de lá escrevia
a amada, que de pronto lhe respondia, foram 18 cartas de amor, guardadas com
muita estima por ela, “no fundo do Baú”, as quais estão em poder de um dos seus
filhos.
CASAMENTO
E foi o dia
09 de setembro de 1944, que a partir da casa dos pais da noiva, um séquito
formado por pessoas amigas, juntamente com os pais, irmãos e parentes, animados
pelo som melódico de um valsa, especialmente ensaiada para aquele acontecimento,
pelos músicos da filarmônica local, cujo maestro era o Mestre Arthur Campos,
pai da noiva, conduziu pelas ruas da cidade, até chegar a igreja matriz de
Nossa Senhora de Brotas, a noiva Idalice, divinamente linda, vestida conforme a
tradição, num vestido branco de renda e bem bordado, nas mãos um conduzida por seu pai, chegou ao altar, onde,
ansioso, o noivo aguardava, vestido num terno claro, bem cortado e acompanhado
por seus pais, e na presença dos padrinhos do casamento, Durval da Silva Campos
e Eliezer Campos, e o Padre Arnaldo da Rocha Campos celebrou aquele que seria
um dos grandes acontecimentos daquele ano, o casamento de Idalice Rosa Campos e
João Queiroz Pinto.
No Livro de
casamentos de 1933 a 1934, pagina 180, da Paroquia de Nossa Senhora de Brotas, o matrimônio fico registrado da seguinte forma.
“Aos 09 dias no mês de
setembro de mil novecentos e quarenta e quatro nesta freguesia de Nossa Senhora
de Brotas, após as denunciações canônicas e sem impedimento algum em presença
do infra assinado e das testemunhas Durval da Silva Campos e Eliezer da Silva
Campos receberam-se em matrimonio, por palavra de presentes João Queiroz Pinto
e Idalice Rosa Campos; o nubente, natural desta Freguesia, filho legitimo de
Gaudêncio de Souza Pinto e Belarmina Rosa de Queiroz; com vinte e sete anos de
idade e residente nesta Freguesia de N.S. de Brotas; a nubente natural desta freguesia,
filha legitima de Artur da Silva Campos e Ricardina Rosa Campos. Em seguida
receberam as bênçãos matrimoniais na forma do ritual romano. Do que para
constar, lavrei o presente termo e assino”. Pe. Arnaldo da Rocha Campos
Após o
casamento a casa dos avós Joviniano e Maria ficou repleta de amigos para os
cumprimentos.
O casal
Idalice e Joao Queiroz viveu juntos durante 56 anos, bem casados em harmonia, e,
tiveram sete filhos homens, os quais sempre tiveram uma vida simples e pacifica,
que a exemplo dos pais lutaram de sol a sol por uma vida digna. Foram eles:
Nivaldo, Delsuc, João, Ademir, José Carlos, Arthur e Wilson.
NIVALDO QUEIROZ (em Memoria)
Nascido em
Brotas de Macaúbas em 05 de outubro de 1946 e logo novo aprende a tocar
saxofone, arte que lhe acompanhou por toda a sua vida, inclusive servindo de
fonte de trabalho.
Ingressou,
juntamente com o primo José Campos Barreto, o Zequinha, no seminário, em
Garanhuns Pernambuco, para estudar “para ser padre” mais logo descobriu que não
tinha vocação para o celibato, como sua mãe sonhara e, assim deixou o
seminário.
De voltou
para Brotas e logo seguiu para São Paulo, onde ingressou na Guarda Civil, mais
o seu destino era mesmo viver no sertão baiano e ele voltou a Brotas, onde conheceu
a jovem Cacilda Conceição Soares.
Nivaldo foi
morar na cidade de Barra do Rio Grande, terra de sua querida namorada, lá deu
início a uma casa comercial e, logo casou-se com Cacilda e deram de presente a
mãe sogra duas netas e uma bisneta, todas lindas: Kelly, mãe de Leticia e
Sheila ainda solteira.
DELSUC ROSA CAMPOS
Segundo
filho do casal, nascido em 29 de março de 1948, viveu a infância e parte de sua
adolescência em Brotas, estudo no colégio cenecista nossa Senhora de Brotas.
Sempre foi
muito querido por todos, porém enfrentou muitas dificuldades em sua juventude e
que, não se sabe a razão, mais um pequeno grupo de pessoas, deram início a uma
birra contra ele a qual resultou em sua migração para São Paulo.
Ainda em
Brotas conheceu aquela que viria a ser a sua esposa querida, Maria Salomé, uma
jovem da comunidade de Araci, e assim em 1969 partiu para São Paulo e lá
realizou o grande sonho de sua vida casou-se com Maria e juntos deram de
presente a mãe e sogra cinco netos e duas bisnetas, a saber: Walter o primeiro
neto de Idalice, formado em Direito, e, pai de Beatriz e Isabela; Luciana, a primeira Neta, formada em Ciências
Biológicas, Cristiane, formada em
Turismos e e pós graduada em Gestão estratégica de pessoas, Delsuc Filho,
formado em Administração de empresas e André Luiz formado em Administração de
Empresas.
JOÃO ROSA CAMPOS
Terceiro
filho do Casal nascido em 02 de maio de 1950, viveu sua infância e parte de sua
adolescência em Brotas, mais que foi morar em Jequié, onde foi para estudar, ali
viveu por uns anos como estudante.
De lá foi morar
em Salvador, tendo trabalhado numa empresa que produzia e comercializava
equipamentos industriais, e mais tarde passou a trabalhar na área contábil do
Brama Chopp, uma antiga unidade na Bahia sediada em Camaçari, e por fim veia a
atuar na área de loterias, onde aposentou.
Em Brotas
conheceu a jovem Eliane Nonato procedente de Lençóis e então funcionária do
Baneb agencia de Brotas, e, tempos depois, Já em Salvador casaram-se e deram de
presente a mãe e sogra dois netos e uma bisneta lindos : Nancy, formada em
Jornalismo e mãe de Gabriela e Gabriel, formado em Biomedicina.
ADEMIR CAMPOS QUEIROZ
Ademir é o
quarto filho de Idalice e João Queiroz, nascido em 09/05/1953, também viveu a
infância e parte da adolescência em Brotas, tendo ido morar com o irmão mais
velho Nivaldo Queiroz, na cidade da Barra do Rio Grande, onde fez o curso
técnico de contabilidade e logo após a formatura, em 1976 passou no concurso
público e foi trabalhar no BANEB onde experimentou quase todas as funções e
chego a gerência, trabalhando por muitos anos em Brotas e outras cidades.
Ademir aposentou trabalhando no Bradesco, que tempos atrás adquiriu o baneb.
Casado com
Marly Novais Santos, uma jovem da comunidade de Ibipetum, há 36 anos deram a
sua mãe Idalice três lindos Netos e dois bisnetos: George (pai de Lis, a mais
jovem das Bisnetas), Acássio (pai do Bisneto Davi) e Adriano.
JOSÉ CARLOS CAMPOS QUEIROZ
Nascido em 23
de outubro de 1955 Zelito, como é popularmente conhecido, passou a sua infância
e juventude em Brotas, estudou no Colégio Cenecista Nossa Senhora de Brotas.
Em 1979 ingressou
no Baneb onde fez carreira e trabalhou nas agências de Brotas, Ipupiara, Gandu,
Ipecaetá, Feira de Santana e outras, onde se aposentou.
Em Brotas
conheceu Marizete Silva, uma jovem estudante da vila de Ibipetum com que casou
em 1983 e deram de presente a mãe e sogra, três filhos e um bisneto lindos:
Jean Carlos formado em Ciências Contábeis e pai de Artur, Caio Queiroz formado
em ciências contábeis e Jeyde Loise formada em Psicologia.
ARTHUR ROSA QUEIROZ
Nascido em
15 de novembro de 1957, viveu sua vida em Brotas, estudo no Colégio Cenecista Nossa
Senhora de Brotas, onde formou em magistério.Foi
prestador de serviços no Banco do Brasil, e fez carreira como pedreiro e mestre
de obras, tendo construído belas residências aqui em Brotas e na região,
inclusive foi o construtor de um dos mais belos cartão postal de da região, a
pousada Vovó Terezinha.Atualmente
trabalha na gestão da Pousada Vovó Terezinha, na cachaçaria Chapantina, onde
produz um das melhores cachaças da
Bahia, além de doces e da rapadura Pé do Morro.Ainda jovem
conheceu Ana Leila Ana Leila, descendente da família Arcanjo Ribeiro e professora
do município, com a qual casou-se e deram de presente a mãe e sogra três netos
lindos. Geysilane (advogada); Gisele (Assistente Social) e Ruhan (em memória).
WILSON ROSA QUEIROZ
Filho
caçula do casal, nascido em 14 de janeiro de 1960, teve sua infância e
adolescência em Brotas, tendo morado com o irmão Nivaldo na cidade de Barra,
estudou no colégio cenecista Nossa Senhora de Brotas, e desde cedo atua como
motorista, servindo ao juizado de menores em salvador e em Brotas como
concursado da prefeitura municipal.
Wilson deu a sua mãe cinco netos e três
bisnetos lindos, sendo uma neta e três bisnetos, do primeiro casamento com
Sandra, a saber: Wildeia que é mãe de três bisnetos de Idalice: Alvaro,
Leonardo e Lorena, e, do segundo casamento com a atual esposa Luzenir quatro
lindos netos: João Vitor, Sérgio, Ana Clara e André.
VIDA RELIGIOSA
João
Queiroz e Idalice viveram uma vida feliz, intensa de lutas e desafios, mais
repleta de amor e carinho, sempre comungando a fé e a crença Nosso Senhor Jesus
Cristo e em Nossa Senhora de Brotas, ligados a Paroquia de Nossa Senhora de
Brotas, onde eram devotos do Divino Espírito Santo, tendo inclusive participado
ativamente da Festa do Divino Espirito Santo por duas vezes, quando João
Queiroz foi o Imperador da Festa.
A Vida religiosa de Idalice Rosa Campos teve seu início na
juventude, inicialmente conduzida por seus pais, e, pela tia Ila, com os quais
deu os primeiros passos, porém foi depois de casada que, aos pouco Idalice foi
ganhando espaços e respeito na sociedade e passou a contribuir efetivamente na tarefa
de evangelização da comunidade, especialmente quando chega a Brotas de Macaúbas
o Padre João Cristiano, o qual passa a valorizara
a participação dos cristãos nas ações da igreja, com base no concílio vaticano
II, e, revitalizou o Apostolado da Oração, um antigo movimento Eclesial
existente na paroquia, que que buscava viver a espiritualidade apostólica e
Eucarística, brotada do Sagrado Coração, e fundamentada na releitura da Paixão
de Jesus.
O APOSTOLADO DA ORAÇÃO
Foi no Apostolado da Oração que Dona Idalice unida a outros fies passa a desenvolver um trabalho de continuidade a obra do redentor, através de Orações diárias e intensa vida sacramental, sobretudo eucarística.
Foi no Apostolado da Oração que Dona Idalice unida a outros fies passa a desenvolver um trabalho de continuidade a obra do redentor, através de Orações diárias e intensa vida sacramental, sobretudo eucarística.
O apostolado da Oração é uma
organização muito antiga que existe na paroquia de Nossa Senhora de Brotas,
neste movimento existe o Zelador e os zelados, e, dona Idalice assumiu a função
de zeladora.
É daí que surgiu a Devoção ao Espírito Santo, a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus e, em especial a Maria Santíssima, e a vontade de servir.
É daí que surgiu a Devoção ao Espírito Santo, a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus e, em especial a Maria Santíssima, e a vontade de servir.
O MINISTÉRIO DA EUCARISTIA
Com a vivencia no Apostolado da Oração
e com o coração cheio de amor por Jesus Cristo e a vontade de ajudar a
comunidade, que foi indicada pela comunidade e escolhido pelo padre João
Cristiano, para prestar o serviço paroquial de Ministra da Eucaristia, passando
a dedicar sua vida a evangelização, fazendo com que Cristo fosse mais conhecido
e mais amado entre as pessoas, através da colaboração nas celebrações das Santa
Missa, nos cultos paroquiais, na adoração ao Santíssimo, nas visitas aos
enfermos levando-lhes a Santa Comunhão.
BODAS DE OURO
No dia 09
de setembro de 1994 mais uma vez, agora acompanhados por seus filhos, netos e
bisnetos Idalice e João Queiroz voltaram ao altar da Igreja matriz, agora para
celebrarem o aniversário de casamento, os cinquenta anos de casados e, após a
celebração que envolveu além da comunidade local, representantes de outras
cidades como Lençóis, Palmeiras, Seabra, Oliveira dos Brejinhos, Ibotirama,
Barra do Rio Grande, Ipupiara e outras. Após a celebração na matriz uma
recepção, na casa do casal, marcou a alegria e a emoção daquele dia.
Um fato
chamou a atenção e virou o comentário da festa, é que na hora de brindarem pela
passagem da data, João Queiroz pegou a tação com o champanhe, braços
entrelaçados, fez o brinde, porém na hora de tomar a bebida, passou o copo para
um dos filhos, era o sinal que cumprira rigorosamente a promessa feita a mais
de 50 anos, quando empenhou a palavra de “nunca mais tocar uma bebida alcoólica
na broca”.
DEPOIMENTOS COLHIDOS EM MARÇO DE 2019
“A SENHORA FOI E SEMPRE SERÁ A
MELHOR MÃE DO MUNDO”
Por Ademir Queiroz. representante dos demais irmãos
Em 30 de março de 1919 o Anjo chegou e disse: Vai Idalice,
vai conhecer o mundo, vai ser feliz, vai aprender, vai ensinar. Honra teu pai e
tua mãe... Vai formar a tua própria família... O teu amado também já chegou ao
mundo, ele já tem quase dois anos...
Minha mãe seguiu rigorosamente as palavras de Deus ditas pelo
Anjo. Nós, seus filhos, recebemos não só
a vida, mas fomos zelados intempestivamente, ela cuidou de todos nós sem
esmorecimento, sem nunca reclamar. Ela nos fez entender a vida, sermos pessoas
do bem. Ela esteve sempre do nosso lado, com paciência, não medindo
sacrifícios, foram noites e noites em claro, pela nossa saúde, pelo nosso bem,
pelas nossas vidas. Nós crescemos presenciado o amor por toda a família, a
compreensão a dedicação em tudo que fazia. Ela também não se esquecia de nos
exemplificar com o castigo merecido quando qualquer um de nós cometia uma
traquinagem... Meu Deus, como fomos felizes... Em 12 de maio de 2011 a dura
separação, ela foi chamada por Deus e junto a ele, lá no Céu, temos a certeza
que ela continua rezando e intercedendo por nós...
Mãe, todos nós, seus sete filhos, fomos e somos unânimes em
afirmar:
Com a senhora aprendemos o que é Amar.
Com a senhor aprendemos a ter Fé.
Com a senhora aprendemos o que é Verdade.
Com a senhora aprendemos o que é Amar.
Com a senhor aprendemos a ter Fé.
Com a senhora aprendemos o que é Verdade.
Com a senhora aprendemos a respeitar Nossos Semelhantes.
Com a senhora aprendemos a Sermos Responsáveis.
Com a senhora aprendemos dar Valor às Coisas.
Com a senhora nós sentíamos protegidos e fomos Muito Felizes.
Enfim, devemos à senhora tudo que somos hoje. Obrigado Deus
por ter nos presenteado com uma mãe tão maravilhosa. Obrigado Mãe! a senhora foi e sempre será a
melhor mãe do mundo.
“DEDICOU SUA VIDA A FAMÍLIA” - Por Olívio
Campos
Aqui,
dentre tantos, algumas referências a grande mulher que dedicou sua vida a
família e aos amigos; e, com a nossa família não foi diferente, Deus a conserve
em lugar de destaque; juntamente com sua prima querida Dona Elita, minha mãe,
que há um ano recebeu o chamado do altíssimo.
“TIA IDALICE” - Por Edison Oliveira Campos.
Pessoa muito especial, que sempre tratou a todos com muito carinho, com muita atenção e, principalmente, com muito amor. Sempre fui muito bem recebido em sua casa, onde ela tinha o maior prazer em nos receber e nos servir deliciosas refeições.
Sua atenção e carinho eram tão naturais que para mim ela ficou sendo a substituta de imediata de vovô Ricardina.
A Senhora o
nosso carinho a nossa atenção!
“MÃE IDALICE, OURO DO MUNDO” - Pelo filho
Zelito.
Somos
testemunhas dessa fé brilhante, de humanidade obediência e profunda comunhão
dela com Deus, e, que certamente, refletem na vida dos seus filhos, netos, bisnetos
e noras.
“MULHER
DE MUITA FÉ E ORAÇÃO” Por Generosa.
Ela tinha uma participação ativa na vida da
comunidade eclesial como “Zeladora” do apostolado da oração. Assim todas as
primeiras sextas, de cada mês, ela reunia com os zelados com a finalidade de
avaliar os trabalhos e distribuir as novas tarefas.
Foi uma zeladora dedicada ao movimento, com suas Oração e a disposição para ajudar as outras pessoas a orar, despertando assim, o valor da oração em famílias.
Pela sua vida e participação ativa na comunidade ela foi uma das primeiras Ministras Extraordinária da Comunhão Eucarística, junto com José Barbosa Campos (seu Nino), e, desempenhou com muito zelo, respeito e responsabilidade a grande missão.
Sua participação na Igreja foi um grande testemunho cristão para todos nós, por tudo isto ela teve e tem todo meu respeito e gratidão, também teve todo respeito, gratidão e amizade do saudoso Pe. João Cristiano.
Por sua vida religiosa, por todo o bem que fez, como recompensa, ela com certeza, foi acolhida por Deus na gloria celeste.
Foi uma zeladora dedicada ao movimento, com suas Oração e a disposição para ajudar as outras pessoas a orar, despertando assim, o valor da oração em famílias.
Pela sua vida e participação ativa na comunidade ela foi uma das primeiras Ministras Extraordinária da Comunhão Eucarística, junto com José Barbosa Campos (seu Nino), e, desempenhou com muito zelo, respeito e responsabilidade a grande missão.
Sua participação na Igreja foi um grande testemunho cristão para todos nós, por tudo isto ela teve e tem todo meu respeito e gratidão, também teve todo respeito, gratidão e amizade do saudoso Pe. João Cristiano.
Por sua vida religiosa, por todo o bem que fez, como recompensa, ela com certeza, foi acolhida por Deus na gloria celeste.
“SUA
LEMBRANÇA PERMANECE VIVA EM NOSSOS CORAÇÕES” - Por
Marilia Matos.
Durante muitos anos, Tia Idalice assumiu o
papel de matriarca da família e, sendo assim, esteve presente nos momentos mais
importantes. Sempre que nascia um sobrinho, lá estava ela orientando as irmãs
Eunice e Dilce, dando toda assistência e suporte naquele momento especial. Por
este motivo, passou a ser chamada carinhosamente pelos sobrinhos de ‘Mãe Dali’,
sendo uma referência, um verdadeiro porto seguro para todos.
Com grande altivez e personalidade forte,
soube muito bem conduzir a sua família à base do exemplo de trabalho, força,
dignidade e determinação.
No nascimento do sobrinho neto Luiz Flávio
Matos Durães, lá estava ela, já com os cabelos branquinhos, o que representava
ainda mais o símbolo de sabedoria que havia se tornado.
A sua lembrança permanece viva em nossos
corações e seu exemplo de mulher forte e corajosa ficará marcado na história de
todos que a conheceram.
“MINHA MADRINHA IDALICE” - Por Wanderley Rosa Matos
Por onde eu
andar sempre vou carregar o seu exemplo e fé e de respeito, e, tê-la como
referência de luta, de atenção e de amizade.
A Senhora sempre vai está presente em meu coração.
Te amo muito!
A Senhora sempre vai está presente em meu coração.
Te amo muito!
“TENHO UM SENTIMENTO PROFUNDO DE
AMOE E RESPEITO POR ELA” Por Ademar Campos.
Tia Idalice teve uma grande importância na
estrutura da Família Rosa Campos, ela era uma pessoa sensata na direção e na
ação de cada um dos membros da família.
Casou-se com João Queiroz Pinto, que lhe fora
apresentado por meu pai Durval Campos.
Ela era uma defensora incansável da família
e, sua casa era um esteio da Família, onde todos se sentiam confortáveis.
Tenho um sentimento profundo de Amor e
respeito por ela.
“MINHA
MADRINHA DE CRISMA” - Por Zilca Lenira Oliveira Campos.
Aprendi a
admirá-la desde cedo, pela sua força e disponibilidade para cuidar de sua
família, composta de sete filhos homens e Tio João Queiroz.
Eu sempre frequentei sua casa, à noite, para participar das conversas com as outras tias e primos, enquanto ela passava ferro nas roupas, quase todas masculinas, com o ferro a fole.
Cozinhava divinamente, fazia doces deliciosos, dava conta dos afazeres domésticos praticamente sozinha, cuidava das plantas do “muro”, um terreno do outro lado da rua, em frente à sua casa, encontrava tempo para participar das “prosas” na casa de Vovó Ricardina e era católica praticante, chegando a ser Ministra da Comunhão.
Ela ajudou as irmãs e a cunhada, minha Mãe, nos partos e nos primeiros cuidados com todos os sobrinhos bebês, com muita dedicação e amor, como cuidava se seus filhos.
Já morando em Salvador, quando eu ia passar as férias em Brotas de Macaúbas, sempre ia visitá-la para matar a saudade e ouvir os seus casos e conselhos. Eu a encontrava sempre tranquila, trabalhando e empenhada em agradar a todos. Era feliz assim.
Ela tinha uma memória maravilhosa, sabia as datas de nascimentos de todos os familiares e lembrava de parabenizá-los em seus aniversários. Senti uma enorme tristeza, quando ela não mais me reconheceu.
Tia Idalice era abnegada, bondosa, forte e dedicada. Eu a amava muito e ela deixou uma profunda saudade em meu coração.
Eu sempre frequentei sua casa, à noite, para participar das conversas com as outras tias e primos, enquanto ela passava ferro nas roupas, quase todas masculinas, com o ferro a fole.
Cozinhava divinamente, fazia doces deliciosos, dava conta dos afazeres domésticos praticamente sozinha, cuidava das plantas do “muro”, um terreno do outro lado da rua, em frente à sua casa, encontrava tempo para participar das “prosas” na casa de Vovó Ricardina e era católica praticante, chegando a ser Ministra da Comunhão.
Ela ajudou as irmãs e a cunhada, minha Mãe, nos partos e nos primeiros cuidados com todos os sobrinhos bebês, com muita dedicação e amor, como cuidava se seus filhos.
Já morando em Salvador, quando eu ia passar as férias em Brotas de Macaúbas, sempre ia visitá-la para matar a saudade e ouvir os seus casos e conselhos. Eu a encontrava sempre tranquila, trabalhando e empenhada em agradar a todos. Era feliz assim.
Ela tinha uma memória maravilhosa, sabia as datas de nascimentos de todos os familiares e lembrava de parabenizá-los em seus aniversários. Senti uma enorme tristeza, quando ela não mais me reconheceu.
Tia Idalice era abnegada, bondosa, forte e dedicada. Eu a amava muito e ela deixou uma profunda saudade em meu coração.
“EU FUI A FILHA QUE ELA NÃO TEVE” – Por Valnice Rosa Campos.
Falar de tia Idalice é falar de amor.
Desconheço alguma pessoa que tenha amado sua família do que minha
tia Idalice.
Foi uma vida de dedicação total, primeiro a seus pais e irmãos,
depois ao esposo e filhos, sem deixar de ser imã, tia, cunhada atenciosa e
amorosa.
Todos os sobrinhos que nasciam ela fazia questão de dar o primeiro
banho. Não só o primeiro mas o segundo o terceiro até que a mãe tivesse
condições de assumir a obrigação. Nesse ponto eu fui a mais privilegiada por
ser a primeira sobrinha, ela ainda não tinha Nivaldo, que só nasceu sete meses depois.
E assim, eu recebi os seus carinhos e os seus cuidados por mais tempo.
Ela gostava de contar que certa vez foi escolhida pela professora
Cotinha para proferir o discurso de Boas Vindas ao Bispo de Barra e que
realizou tão bem a tarefa que recebeu os cumprimentos de muitas pessoas,
inclusive dos tios importantes.
Muitas vezes o nosso papo era tão legal que o tempo passava
rápido, e, eu resultava almoçando com ela. Um dia mamãe resolveu acabar com
essa festa e proibiu de eu ficar lá até a hora do almoço, quando aproximou a
hora, lá estava ela me chama no portão, ao que tia Idalice respondeu: Ela não
vai porque está se sentindo mal. E eu até já estou até fazendo um chá de casca
de laranja pra ela. Ao que mamãe respondeu: - Não tem vergonha de mentir, nem a
tia, nem a sobrinha.
“VIVA O
PAPA JOÃO PAULO II” Por Nancy Queiroz
Me lembro da visita do Papa
João Paulo II a Salvador. Ela veio ver o papa e teve a maior alegria por termos
ficado num ponto estratégico, no campo
Grande, e o Papa passou a cinco metros da gente acenando e, eu disse: - “foi
para a senhora que acenou vó”. Me recordo que ela ficou visivelmente emocionada e feliz
por ver o pontífice.
“SAUDOSA IRMÃ IDALICE”
- Por
Dilce Campos de Matos.
Você não foi só uma irmã querida, foi uma
segunda mãe. Cuidou de mim com carinho e dedicação desde o meu nascimento. Quando
fiquei adulta, segui seus bons conselhos e o ritmo dos seus trabalhos, onde me
interessei mais em aprender os lindos bordados que você fazia.
Foi uma mocidade feliz entre nós e a
saudosa irmã Eunice, que também me ensinou a bordar ponto de cruz.
Todos os meus filhos te estimavam muito,
pena que nem todos estavam presentes.
Tenho muito para falar de você pois para
mim você foi um exemplo de esposa dedicada, mãe carinhosa,
Irmã inesquecível.
Na sua mocidade era de boa aparência e bom comportamento. Entre outros elogios de alguns familiares, o nosso saudoso tio Oscar declarou ter prazer de ser seu tio.
Na sua mocidade era de boa aparência e bom comportamento. Entre outros elogios de alguns familiares, o nosso saudoso tio Oscar declarou ter prazer de ser seu tio.
Eu, mais que todos, vou sentir sua falta,
até por ser sua vizinha.
Mãe Dali, que saudades de você!
São estas as minhas singelas palavras e
termino com uma oração em sua homenagem.
ORAÇÃO PARA UMA IRMÃ.
ORAÇÃO PARA UMA IRMÃ.
Deus pai onipotente e eterno, peço em
nome de Jesus receber as preces que vos faço na intenção de Idalice.
Que luzes sejam dadas a esta amiga que
tanto me ajudou na terra com sua bondade e carinho. Sinto pai que ela continua
viva, apesar de não mais nos vermos sei que recebe minha vibração de amizade
nesta Oração que faço por ela. Nossa separação
é passageira, pois um dia seguirei o mesmo caminho e espero encontrá-la feliz
para juntas continuar o dialogo interrompido.
Jesus eu peço enviar bênçãos de consolo
aos nossos corações para que a saudade seja substituída pela
Esperança de um novo encontro, onde
somente a paz e o amor e a luz nos envolva e espírito.
Meu Deus, abençoe Idalice.
Jesus recebei-a em vossos braços
MENSAGENS COLHIDAS NO JORNAL O BROTENSE SETEMBRO DE 2005
“SUA
VIDA É REFERÊNCIA PARA AS NOVAS GERAÇÕES”. Por Anaide
Campos.
Queria expressar a minha admiração por suas
qualidades como: filha, esposa e mãe. Por valorizar suas ações dignas e
corretas na família, na igreja e na comunidade.
“QUERIA
FALAR TANTA COISA...” Por Nina Barbosa
Quero reafirmar minha estima, por ser minha
conterrânea, minha amiga e comadre, aquela que guardo no fundo do coração.
“ADMIRO
SUA BONDADE PARA COM TODOS” - Por Elizalice Pereira Rosa
Boa mãe, boa esposa e boa filha, culta e
educada, e ao mesmo tempo uma pessoa simples e humilde.
“FAZ
PARTE DA NOSSA FAMÍLIA” - Por Glória Viana
É uma pessoa muito querida a qual dedicamos muito
carinho.
“TENHO
UM GRANDE CARINHO POR ELA” - Por Marlene Silva Costa
Ela é uma senhora de muita fé, grande mãe que
criou seus filhos com muito carinho.
“MINISTRA
DA EUCARISTIA DA NOSSA PAROQUIA” - Por Regina Lucia Braga
Uma brotense que muito contribuiu com a
religiosidade de nossa comunidade, seja no apostolado da oração levando aos
brotenses seus ensinamentos, seja com sua maneira suave e humilde de Ministra
da Eucaristia, levando aos doentes o corpo e o sangue de Cristo e dando-lhes
força para viver.
“RETRATO
DA BONDADE” - Por Jazon e Delzir Rodrigues
És o retrato da bondade e continua com a
mesma paciência dos tempos atrás, dentro dos seus princípios religiosos,
espelhando sabedoria e humildade entre nós.
“GRANDE
MULHER, GRANDE ESPOSA, GRANDE MÃE E GRANDE AMIGA” Por
José Wilson e Sônia Lima
Pessoa maravilhosa que não tempos palavras
para descrevê-la.
“IDALICE
CAMPOS” - Por Terezinha e Izidorio Alcântara
Queremos demonstrar o quanto a senhora é boa,
prestimosa e querida por nós. A senhora a nossa admiração e o nosso carinho,
que Deus sempre lhe cubra com o manto de nossa Senhora e protegendo-a com toda
sua família.
“DEDICAÇÃO,
AMOR CARIDADE E BENEVOLÊNCIA” - Pelos Netos Geysilane, Gisele,
Ruham, Wildeya, Adriano, Acácio e George.
Uma católica fervorosa que passa a sua fé a
todos que estão a sua volta.
Sete filhos homens, como ela mesmo gosta de
dizer, todos bem-criados, educação rígida, porém com muito amor e carinho e
assim que deu início a sua família hoje com vinte e um netos e três bisnetos.
Vô nós a amamos muito!
MINHA COMADRE” - Por Maria Viana
Desejo muita saúde e paz em seu coração.
MINHA COMADRE” - Por Maria Viana
Desejo muita saúde e paz em seu coração.
“AGRADECEMOS POR VOCÊ EXISTIR” - Por Nevinha e Alzira
Sou sua admiradora por tudo que representa
para o nosso povoe para a nossa terra. Queremos dizer-lhe que sentimos felizes
por fazer parte do rol de amigas que te cercam.
"PESSOA ESPECIAL” - Por José Tadeu
Que Deus a abençoe todos os os dias.
“PESSOA
QUE MARCOU A HISTÓRIA DA NOSSA CIDADE” - Ir. Antônio
Viana
Dona Idalice és um exemplo em nossas vidas e
a estimamos muito.
“COM VOCÊ, APRENDEMOS QUE A VIDA É MUITO MAIS BONITA” - Por Marluce Porto
Os valores que você gera são exemplos para
nós.
TEXTO E PRODUÇÃO
Texto:
Wanderley Rosa Matos/ Ademir Campos Queiros
Fotos:
Arquivo de Wanderley Rosa Matos e da Família
Contato:
fone/Whats App: 77 99136 0706; e-mail:
wanderleymatos2000@gmail.com
0 comentários:
Postar um comentário